Blogueiro também tem saudade - Parte I

* Estou querendo voltar a escrever pequenos policiais. Para quem ainda não conhece esse meu lado "a vida como ela é", aproveito para ressucitar esse aqui...
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Totalmente disparado no mundo.

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E o passeio desce para a avenida Rio Branco e a primeira das muitas paradas é em frente a este prédio, que serve como abrigo de valores do Banco Central. Por questão de segurança, não pude fotografá-lo de perto. Já passei por este prédio umas quinhentas vezes e nunca lhe prestei muita atenção. Aliás, uma das vantagens desse passeio é fazer os cariocas ficarem mais atentos a sua cidade.


E também vai conhecendo as histórias interessantes de outros pontos pelos quais você passa mil vezes, sem ter a mínima noção de que aquele lugar teve um passado.
A Igreja de Nossa Senhora da Candelária é outro ponto pelo qual os cariocas passam apressados (fica bem no coração do mercado financeiro). Não nos damos contas das histórias importantes em que essa linda igreja foi personagem. Histórias bonitas como o final de tarde de 10 de abril de 1984, quando 1 milhão de pessoas se reuniram do seu entorno até as cercanias da Central do Brasil para pedir por eleições diretas. Era o movimento Diretas Já, lembra?
Logo em seguida, após uma parada no Centro Cultural Banco do Brasil, a caminhada tem o seu auge na área do Mercado, a parte do Rio Antigo que permanece mais intacta, com os seu casario e seus becos quase virgens, como o Da Cancela (Foto), que ainda preserva a fossa por onde corria a vala a céu aberto, antes da cidade ganhar sistema de esgoto.


A imponente estátua de tiradentes, na frente da Assembléia Legislativa. Ao fundo, a igreja de São José, onde meus pais se casaram. Aliás, a história da cidade, como não podia deixar de ser, também está entrelaçada a minha história...
...e na área do Mercado fica o casarão, onde funciona o Cais do Oriente, bar onde este blog nasceu. A tragicômica história que resultou na aparição deste site eu já contei aqui, quando o Bala fez um aninho.Marcadores: Cidades
Mas é nas noites arábicas do verão carioca - e em um número cada vez maior - que vários grupos de ciclistas se organizam para cruzar a cidade. Há os pequenos com no máximo 15 participantes e os grandes, com, às vezes, dezenas. Mas todos se dirigem, silenciosamente, sem poluir o ar e cuidando da saúde, para a beira do mar da zona sul.
O meu é esse aí de cima. Em vez de ficar assistindo BBB09, gente de várias classes, condições físicas e idades, se une para passar a noite com amigos, pedalando, papeando e tomando uma água de coco á beira mar.
Tá certo que esse fenômeno, que tem crescido nos últimos anos, não se verifica apenas nas noites do verão. Mas essa é a época do ano que as pessoas se sentem mais estimuladas a pedalar à noite. Os carros ficam na garagem, curtindo o maior desprezo.
E certamente, no verão que vem, mais carros serão desprezados.
As fotos foram tiradas pelo Horácio da Via Pedal . Se alguém estiver para vir ao Rio e quiser participar, mergulhe no site para saber mais detalhes.
Aliás, essas pedaladas são o motivo de os posts ficarem mais escassos. Além de trabalhar muito, acho que mereço esse break. Fui.
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Sempre achei que os cinemas deveriam ter uma antisala, onde os espectadores pudessem deixar suas convicções, verdades, dogmas, crenças e etc.Marcadores: Cinema