quarta-feira, setembro 22, 2010

Buenos Aires Para Virgens

Há algum tempo atrás, eu recebi um email do Pedro Amaral, aqui do Rio, que viu um post antigo sobre Buenos Aires e outro  e outro e me pediu dicas para a primeira viagem à capital portenha com a mulher.
Pois bem, em primeiro lugar, peço desculpa pela demora em responder. Mas como estava mesmo pensando em voltar á capital argentina, decidi ao contrário de lhe enviar um email, fazer um post para que outros visitantes possam desfrutar dos meus parcos conhecimentos sobre esta cidade que considero uma obrigação aos brasileiros que gostam de viajar.
Veja bem, como este não é um blog turístico, vou dar apenas uma geral em pontos que serão a partida para uma pesquisa mais profunda. E tudo que eu disser aqui é baseado em minha opinião e experiência pessoal.
Vamos preparar o clima...
Então, vamos começar pelo começo. Qual é a melhor época de ir a BUA?
Já fui nas quatro estações, mas prefiro vir entre o finalzinho do inverno e inicio da primavera. O frio já foi, o tempo está mais seco e o calor ainda não chegou. Sim, porque faz calor no verão portenho. Trinta e cinco graus à sombra não são raros. E Buenos Aires é uma cidade que não pede calor, pois não está preparada para ele. Muitos brasileiros procuram a capital argentina no ano novo e no carnaval. Definitivamente não acho boa idéia.
Por outro lado, se você odeia e não suporta frio, evite os meses de junho ao início de setembro. Alguns graus abaixo de zero não são raros nesse período e uma frente fria mais malvada pode trazer geada e neve.
As chuvas são bem distribuídas durante o ano, então em qualquer época você pode pegar uma chuvinha básica.
Para resumir, meados de setembro a meados de novembro seria o período ideal, ao meu ver. Agora, estou pegando dias lindos e temperatura camarada. Camarada como? A madrugada mais fria teve seis graus e a tarde mais quente teve uns vinte e dois. Para BUA no inverno, é excelente!
Agora que você já decidiu que época vir, vamos tratar da sua chegada.
Se você for desembarcar em Ezeiza, o aerporto internacional da cidade - os vôos da Aerolíneas Argentinas vão para outro aeroporto menor e mais próximo ao Centro, mas este eu não conheço -, tenha o formulário de imigração preenchido e passaporte em um lugar de fácil acesso. A polícia federal argentina, geralmente, é camarada e rápida com brasileiros, mas se irrita com atrasos.
O resgate de malas em Ezeiza costuma ser rápido. Aliás, tudo lá é eficiente. Por isso, evite atrasos. Os argentinos têm o sangue quente e não convém provocá-los.
Passada a migração e já de posse das malas, é hora de trocar a grana. Só leve dólares caso você já os tenha, como foi o meu caso. Eu trouxe o que sobrou da viagem a Nova Iorque, em maio. Não vale a pena comprar dólares no Brasil para trazer.
Passe batido pelos guichês de câmbio que existem logo após a migração. Passe pela alfândega e saia para o saguão principal. Vire à direita e você verá o Banco Nacionale, o Banco do Brasil daqui, onde as cotações são bem melhores e o risco de se pegar notas falsas, menor.
Quando cheguei, pequei as seguintes cotações: 1 real valia 2,18 pesos argentinos; enquanto 1 dólar valia 3,92 pesos. Não me lembro qual era a cotação do euro, mas era ainda melhor.
Já com a grana no bolso, é hora de pensar em como chegar em Buenos Aires (Ezeiza fica nos arredores, a quarenta minutos do Centro). Há várias maneiras de deixar o aeroporto em direção ao seu destino.
Pegar um táxi é a mais cara. Isso não quer dizer que táxi em Buenos Aires seja caro. A bandeirada é bem mais em conta do que Rio, São Paulo ou qualquer outra grande cidade brasieira. Os motoristas portenhos geralmente são honestos, mas sempre há as exceções.
Há empresas de táxis que cobram uma tarifa pré-definida. Dependendo de onde você for ficar, costumam ser uma opção mais em conta. O preço não costuma ser menor do que cem pesos.
A maior parte do comércio da cidade aceita dólares. Mas é melhor adquirir alguns pesos para despesas mais básicas e urgentes. Como o transporte até o seu destino. Nunca tentei pagar contas ou fazer compras com reais ou euros, mas acredito que o comércio não seja obrigado a aceitar estas moedas.
Há ainda os ônibus da Manuel Tienda León, que deixam o terminal A a cada meia hora. O preço até Puerto Madero é de 45 pesos. Para quem vai ficar na região, pode ser uma opção, se você não se incomodar em andar um pouco e não tiver com tanta bagagem assim. A parada final em Puerto Madero fica, na verdade, em Retiro, quase em frente a estação ferroviária que é a Central do Brasil de lá. Se você vai chegar à noite, não recomendo ficar andando por ali, pois a região é a mais sinistra da cidade. Você pode pegar esse ônibus e, então, um táxi até o seu destino. Com certeza sairá mais em conta do que uma viagem direto de Ezeiza. Os ônibus da Manuel Tienda León são confortáveis e pontuais. Já ultilizei o serviço deles algumas vezes e me quebraram o galho.

Não faça doce
Bem, agora você já sabe como chegar. Mas chegar aonde?
Buenos Aires tem uma excelente rede hoteleira. Para todos os gostos, do luxo ao muquifo. Não faça doce. É impossível que você não encontre um hotel que lhe agrade.
A grande maioria dos hoteis estão em San Telmo, no Centro, em Palermo ou na Recoleta. E qual o melhor lugar para se hospedar?
Sem dúvidas, no último. Mas se hospedar na Recoleta - um dos bairros mais tradicionais, elegantes e charmosos de BUA - não custa barato. Para falar a verdade, como você ainda é virgem de Buenos Aires, talvez fosse melhor ficar no Centro. Pois lá você terá o metrô - o melhor amigo do turista e que não existe na Recoleta - e estará perto dos principais pontos turísticos. Dá para ir a pé, por exemplo, para a própria Recoleta. Ou para o inigualável Teatro Colón, recém-reaberto, após anos de reformas (foto acima).

Relaxe e goze
No centro também há hoteis para todos os bolsos. Desde o luxuosíssimo Plaza Marriot (foto acima), em frente a Praça General San Martin e até hotelzinhos bem baratinhos que nem ouso a dizer o nome. Nunca fiquei nesses extremos. Reze para São Google e ele poderá lhe ajudar a encontrar um hotel que se enquadre no seu perfil. Na verdade, com o nosso real valendo dois pesos, aproveite para se hospedar bem. Não perca a virgindade num fusca. No início, enquanto você ainda é virgem, fique pelo Centro mesmo num hotel de nível apenas confortável para relaxar e gozar. Depois, faça um upgrade para a Recoleta ou fique pelo Centro mesmo, mas num daqueles hoteis nos quais você nunca poderia se hospedar no Brasil ou outro lugar no exterior. Mas aqui, você pode e merece.
Palermo, você é um impostor! Mas te amo  assim mesmo
E o que há para ver na cidade? Bem, como você ainda é virgem, fique com o papai-e-mamãe, ou seja, no básico. Avenida 9 de julho - dizem que é a mais larga do mundo. Não sei, mas que é linda, é. Inclusive, lá fica o famoso obelisco na esquina com Corrientes, que segundo dizem é um dos maiores do mundo -, as ruas elegantérrimas da Recoleta, o simpático Caminito, em La Boca; um final de tarde delicioso em Puerto Madero, percorrer a bela avenida de Mayo de cabo a rabo, a imperdível Plaza de Mayo para ver a Casa Rosada; uma tarde gostosinha  em San Telmo e dar uma voltinha por Parlermo Viejo e Palermo Holywood. Esses dois, por sinal são dois impostores. Querem se passar pelo Soho londrino ou nova-iorquino, mas como resistir ao charme do lado ao mesmo tempo mais moderno/cosmopolita e bucólico da cidade?
Bem, isso é o básico para se fazer durante o dia.
Mas aí vem a pergunta: e o que eu devo evitar?
Claro, perder a virgindade de uma cidade não quer dizer perder a diginidade.
Então, vamos lá! Você deve ter ouvido falar no Café Tortoni, que fica ali no 825 da Av. de Mayo (a mais bonita da cidade, por sinal), não? Todos falam maravilhas deste lugar surgido em 1858 e que foi frequentado por Borges, etc. Pois bem, não caia nessa. No máximo, passe na porta, tire uma fotinha e passe batido. Mas antes, ria da cara dos pobres turistas que penam na fila. É caro, é cheio, é barulhento e, provavelmente, você será mal servido. Mas se você quiser muuuuuuuuuito entrar, chegue antes da turistada, que costuma aparecer a partir do meio da tarde.
É mentira! San Telmo não lhe ama.
Um erro muito comum entre os virgens é acreditar em falsas promessas. Principalmente de guias de quinta. Eles tentam se aproveitar da sua inocência e lhe empurram a feira de artesanato que rola aos domingos na Plaza Dorrego, em San Telmo, como algo de mais elegante e culturalmente fino que há em Buenos Aires. Cuidado! Estou tentando evitar que você fique com aquele gosto esquisito na mente, quando se perde a virgindade da maneira errada. Tá certo que há muita coisa interessante ali. Mas não sei se compensa as cotoveladas, os esbarrões, as filas em todos os restaurantes e a sensação de "programa de índio com baixa auto-estima" que toda muvuca provoca. San Telmo é imperdivel, mas de segunda á sábado. Se você quiser ir mesmo na maldita feira, pelo menos saiba onde está pisando. Peça o cartao do artesão e vá visitá-lo no seu ateliê ou barganhe ali mesmo um preço mais camarada, pois tudo que está ali está custando muito além do real e do justo.
Não Beije Na Boca
La Boca é um lugar que você precisará visitar. Mas não fique muito íntimo. Os bares e restaurantes da região adoram virgens como você. A comida nem sempre boa e os preços podem ser extorssivos. Os dançarinos que se apresentam nas ruas da região também não merecem respeito. Curta tudo, mas sem beijar na boca.
Broxante
Visitar o túmulo de Evita Perón no Cemitério da Recoleta é um programa que eu nem imagino um índio fazendo. Os túmulos devem ser mesmo lindos, mas pense em quanta coisa mais interessante você poderia estar curtindo! Além do mais, vamos combinar, é mórbido! Cruz credo!
Pode doer um pouco, mas vai lhe fazer bem
Afinal, vale a pena fazer compras em BUA?
Sim e não. Traduzindo: fazer compras não deveria ser o seu objetivo principal. Porque apenas algumas coisas valem realmente a pena serem compradas aqui. Destaque, é claro, para aquelas que são inexistentes no Brasil.
Tudo bem, você ainda é virgem, inocente, romântico, sem maldades e coisa e tal. Mas vou ter que lhe dar uma informação que pode doer, mas é necessária e lhe fará bem: embora o peso esteja desvalorizado perante o nosso real, a inflação argentina atualmente lembra os terríveis tempos de dois dígitos que tivemos aqui nos anos 80/90. Por isso lá tudo é muito caro. Entendeu por que nem sempre é bom negócio comprar aqui?
Então, o que eu acho que vale a pena comprar aqui?
Eletrônicos e material para fotografia, esqueça! A diferença é mínima e você não terá garantia.
Artigos de couro? Talvez. Não sou chegado a casacos. Mas de vez em quando levo um ou dois cintos e carteira. A qualidade, geralmente, aqui é superior. Mas escolha bem a loja.
Roupas? Nem sempre. Em primeiro lugar, todo virgem tem que conhecer a Calle Florida e a Galerias Pacífico (foto acima). Você verá vários brasileiros virgens carregados de sacolas, pensando estarem fazendo um bom negócio. Vá mais pelo lugar, que é muito bonito.
O que eu costumo comprar?
Bem, como sou La Coste desde criancinha, sempre levo alguma na mala. Vale a pena, principalmente se você comprar mais de duas.
As grifes argentinas Legacy e Kevingston costumam ter roupas simples, para o dia a dia, mas com toques originais e boa qualidade. Merecem uma visita.
A Polo Ralph Lauren, que eu também adoro, merece ser visitada. Não é barata. Mas lembre-se que sai um pouco mais barato comprar aqui do que nos EUA. A grife não tem mais lojas no Brasil. Como você é virgem, você pode até dar uma olhada na filial da Galerias Pacífico. Mas depois que você perder sua virgindade, vá até a chiquérrima filial da Avenida Avelar, na Recoleta. Uma mansão de três andares, onde cada cômodo é dedicado a um item do vestiário. Um quarto para ternos. Outro, para calças, etc. E um lounge para você descansar entre uma compra e outra. Na própria Avenida Avelar, há outras grifes não menos sofisticadas, como a Emenergildo Zegna, por exemplo.
As mulheres adoram comprar produtos de beleza em BUA. A rede de farmácias Farmacity, é o lugar. Você encontra uma em cada canto da cidade. Protetores solares que não têm no Brasil à preço de banana! Gosto muito também dos desodorantes da grife Kevingston e das pastas de dentes NOC, que são ultraconcentradas e duram praca.
Outlets? Pegue o metrô da linha B-vermelha e salte na Estação Malabia. Desça a rua Malabia até a Aguirre. Nesta região há vários deles. Não sei se compensa ir até lá. Depois, desça a Malabaia até a Avenida Córdoba e circule por ali. É a maior concentração de outlets por metro quadrado.
Depois, atravesse e entre em alguma transversal e você cairá na parte mais moderninha de BUA, Palermo Viejo ou Palermo Soho. Lá há grifes argentinas de roupas ou coisas originais para casa, como a Calma Chica, Hondruas 4909, que valem a pena uma espiada.
Shoppings? Há vários em Buenos Aires, se você é do tipo que viaja para se enfurnar em shoppings. Você não vai encontrar nada muito diferente do que encontraria no Rio ou Sampa. Mas se for para conhecer, sugiro o Patio Bullrich, na Recoleta, onde há grifes internacionais sofisticadas. Vá, nem que seja para ver as vitrines.
Não deixe de conhecer também o Buenos Aires Design Center, na Recoleta, onde há novidades para casa de fazer cair o queixo. Quem for com uma mulher, reze antes para Santo Expedito, o protetor dos endividados.
Olhe essa mão!
Buenos Aires é uma cidade segura?
Sim, perto do que encontramos nas grandes cidades brasileiras. Mas Buenos Aires também é uma metrópole e fica no terceiro mundo. Então, inocência tem limite! Não dê bobeira nos lugares mais turísticos, principalmente na Calle Florida. Felizmente nunca fui vítima de nada, mas sei de golpes, mãos-bobas que surrupiam sua carteira sem você se dar conta. Fique de olho na mochila e cuidado redobrado com sua máquina fotográfica.
Na volta, use aquele serviço de passar aquele envólculo nas suas bagagens, não sei como se chama aquilo. Roubos praticados por funcionários de Ezeiza eram rotina no passado. Talvez as autoridades argentinas tenham tomado providências, mas é bom não arriscar. Bens de valor, carregue com você. Nunca despache, por exemplo, o laptop.
Apesar disso tudo, não sinto a menor insegurança em Buenos Aires. Podem ter a certeza de que crimes, golpes e furtos são a exceção, não a regra.

Perder a virgindade sim; estupro, não
A noite portenha é tão animadinha quanto dizem?
É. Sem dúvidas a mais vibrante da América Latina. Somente a de São Paulo chega perto. Como não sei o tipo de diversão você deseja, consulte a bíblia das baladas, a Time Out Buenos Aires e decida onde ir. Há uma variedade de casas noturnas, boates, locais de espetáculos, teatros, bares e excelentes restaurantes. Mas lembre-se que a noite portenha começa tarde. As pessoas costumam jantar lá pelas onze e depois vão esticar em algum lugar. A maioria das casas noturnas não abre antes das duas. Então, talvez seja interessante tirar um ronco antes.
Há também os cassinos em Puerto Madero que valem uma visita, por que não?
Quando se fala em noite em BUA, lembramos logo em tango. Há casas de espetáculo do gênero em várias partes do Centro. Mas nesses lugares você, além de ver um espetáculo para turistas, irão cobrar seus olhos da cara. Um verdadeiro estupro!
Boedo, um bairro próximo ao Centro, é para onde você deve ir se quiser conhecer o verdadeiro tango. Há diversas casas por lá que oferecem espetáculos autênticos. Mas se você preferir algo ainda mais original, esse lugar aqui pode ser uma opção. Não há dançarinos profissionais lá. Apenas pessoas do povo, exímios dançarinos, se apresentando pra você.
Não se esqueça também que BUA é a cidade mais romântica do continente. Se, como o Pedro, você pretende ir perder a virgindade junto com a cara metade,  não faltam lugares para se curtir a dois, com direito a lareira e luz de velas e tudo.
Espetáculos de artistas brasileiros também são comuns. Maria Bethânia e Daniela Mercury, por exemplo, estarão se apresentando em breve. Aqui sai mais barato assisti-las.

Caia de Boca
Onde comer em BUA? Bem, quando se fala em na capital argentina, a primeira coisa que vem à cabeça é uma suculenta carne sangrenta. Embora o tempero argentino não seja dos melhores, a carne aqui realmente tem grife. Vir aqui e não comer carne é o mesmo que ir ao Rio e não tomar um chope ou encarar uma feijoada.
Qual churrascaria eu sugiro? Gosto muito da La Cabrera, em Palermo. A Don Julio, na esquina de Gurruchaga com Guatemala, 4691, também em Palermo Soho, é a mais tradicional. A primeira é mais cara e sofisticada. A segunda, é onde o portenho classe média vai comer com a família nos finais de semana. Em ambas você pode enfrentar filas. Chegue cedo, pois os portenhos almoçam tarde.
Não deixe também de conhecer as pizzarias de Buenos Aires. Há muitos italianos por aqui e comer massas é uma tradição. Há uma vasta cadeia de pizzarias na cidade. Os preços e os estilos variam muito.
Sugiro a Guerrin (foto acima), na Corrientes, 1368. Sem exagero, é a segunda pizza mais gostosa que experimentei na vida. Só perde para a da Pizzaria Guanabara, no Rio. Não é caro e o atendimento é ótimo. Mas como fica no setor dos teatros, não preciso dizer que o povo sai esfomeado e vai direto para lá. Filas são normais. Chegue cedo.
A grana está acabando e você quer muuuuuuuito comer massas? A rede Il Gatto pode resolver o seu problema. Há em vários pontos da cidade. Eu gostei muito da filial deles em Puerto Madero. Vá ao entardecer, é romântico pacas e faz bem à alma. Deixe de ser pão duro e peça um vinhozinho. Afinal, só se perde a virgindade em Buenos Aires uma vez.
Consulte o Guia Oleo, especializado em restaurantes de Buenos Aires e caia de boca!
Bem, esse é o básico para você apenas perder a virgindade aqui. Aguarde o meu próximo post Buenos Aires Para Sem Vergonhas, para dicas menos turísticas.
Uma dica importante, as tomadas argentinas são muito loucas. Não sei se vocês vão conseguir encontrar adaptdores similares aqui no Brasil. Mas no Centro de BUA há lugares onde pode se conseguir um bem barato.
Pedro, espero ter sido bom pra vocês.
Perdoe as fotos meia-bombas. Mas ando tão sem tempo por aqui que só tirei essas fotos por enquanto.
Amanhã irei conhecer Colonia Del Sacramento, no Uruguai, outro destino muito procurado por turistas que pitam por aqui. Vou confirmar por que o lugar tem atraído essas romaria toda de brazucas. Me aguardem!
* A perda da virgindade, muitas vezes, requer o auxílio de profissionais. Vou sugerir dois.
Ricardo Freire é o que ele mesmo se entitula, a Sue Johanson das viagens. Cole com ele.
Marcelo Barbão é brasileiro e perdeu a sua virgindade aqui em 1990 e aqui vive desde 2008. Generosamente nos dá dicas supimpas. Não venha pra cá sem antes visitá-lo.
Até a próxima!
** Na trilha sonora as bandas argentinas Tanghetto com Emigrant e Humidity. Tanghotic com Triunfo.

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quarta-feira, setembro 08, 2010

Quero que vocês morram...de rir!!!


Um oferecimento Monty Python. Depois deles, o humor nunca mais foi o mesmo.

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