segunda-feira, junho 29, 2009

Diquinhas sobre Nova Iorque e afins?

Todo mundo adora dar dicas sobre Nova Iorque. E por que eu não diria as coisas que mais gosto de fazer na cidade? Espero ter sido tão generoso quanto muitos blogueiros viajantes foram comigo. Aí, vai:

Diquinha 1 - Central Park - Reserve uma tarde ou manhã para não só caminhar, mas também se estirar no gramado do Great Lawn e deixar o tempo correr. Vá no final de semana. Se for verão, sempre há algo gratuito rolando, como peças de Shakespeare, shows ou concertos. Mas também fique de olho nas bandas anônimas que estão sempre tocando por ali. Como esse excelente grupo de jazz aí de cima, que não consegui saber o nome.
2 - Muita gente prefere Nova Iorque no outono, pois acreditam ser mais romântico. Mas na primavera, a cidade está explodindo em cores. Ainda não está tão quente e o frio já se foi. Se bem que o meu mês preferido é setembro.

3 - Depois de caminhar ou descansar no parque mais famoso do mundo, não recuse, EM HIPÓTESE ALGUMA, uma visita ao Metropolitan Museum, na altura da rua 81. Eles não cobram ingresso. Eles sugerem que você contribua com 20 dólares, mas você pode dar quanto quiser. Mas deixe de ser pão duro e dê os vinte mangos, pois o museu vive de doações e vocês verão que para manter aquilo ali, não é mole.
Ali estão obras de arte famosas e exposições interessantíssimas. Imperdível! Mas vá com tempo, porque é muuuuuuuuuuita coisa. Se for pela manhã, comece pela ala da direita e se for á tarde, comece pela esquerda, para fugir do fluxo dos turistas. Se você se cadastrar no site deles e virar membro, ainda ganha descontos. Inclusive na lojinha que tem dentro do museu, que vale a pena ser visitada. Ao invés de lembrancinhas e presentinhos bregas de lojas de souvenirs, compre ali coisas criativas e de bom gosto. Mas eu aviso logo: não são baratos.
Vale muito a pena também subir ao terraço para curtir o visual e, se tiver tempo, o café que funciona ali.

4 - Sutton Place - a pracinha no final da rua 59-E, é o local perfeito para se relaxar. Não deixo de ir ali toda vez que vou a NY. A famosa cena de Woody Allen e Diana Keaton, conversando romanticamente no filme Manhattan, 1979, foi rodada ali. Eu coloquei a foto em post anterior. Poucos turistas aparecem por lá, o que é um motivo a mais para ir.


5 - Outro lugar que acho imperdível é o Pier 17, no sudeste da ilha. Mas só vale se vc for no verão. Venta muito e é gelado no inverno. Além de bares e restaurantes, sempre está rolando algum som de músicos anônimos de boa qualidade. Há lojinhas como Guess, GAP e Abercrombie & Fitch. Sentar em um barzinho ali, com vista para o rio, jogar conversa fora, enquanto a tarde cai, é muito gostoso. Não espere nada como um fim de tarde em Ipanema. Mas vale a pena.

6 - Off -Broadway - Reserve uma noite para o musical que você esteja a fim de assistir. Compre ingressos no quiosque da Tickets na pracinha do Time Square, embora os descontos não sejam tão excepcionais. E ainda tem a filinha da foto. Às vezes, consegue-se mais nos guichês dos teatros, pouco antes dos espetáculos começarem. Mas é arriscado.
Mas reserve uma outra noite para os espetáculos que estão bem longe da Broadway. Vc pode descobrir novos autores que farão sucesso no futuro ou pode ver clássicos que dificilmente seriam encenados por aqui. Lembre-se que Hair - que aliás voltou ao cartaz este ano -, por exemplo, começou Off, antes de estourar no mundo todo. A revista Time Out pode ser útil para a escolha. Dessa vez, assisti Desire under the Elms, um dos primeiros trabalhos do Eugene O´neal, que tem poucas chances de serem encenadas aqui. Quem quiser conferir. Mas também tem os musicais clássicos: Chicago e Nine to five, por exemplo.

7 - O Brooklyn já há alguns anos entrou no roteiro dos turistas. Pegue o metrô, linha vermelha 2 ou 3 e salte na estação da Clark St; ou linha azul A,C e salte na da Hight St ou ainda a linha laranja F e desça na York S, para ir curtir o Brooklyn Promenade, um parque á beira do East River, de onde se tem uma vista muito bonita de Manhattan.
Vá á tarde e de estômago forrado. Há poucas opções para se comer ali. Em volta do Promenade, há apenas três locais. Um é o Grimaldi´s, pizzaria famosíssima, sempre com filas quilométricas na porta. A espera pode chegar a quarenta minutos em pé. Eu me recuso passar por isso por uma pizza. Na mesma calçada, há uma outra pizzaria que chega ao cúmulo de não abrir para almoço, e na esquina há outra que fecha às 15h num sábado, deixando os excluídos do Grimaldi na mão. É inacreditável, já que os novaiorquinos têm o costume de comer tarde nos findi. Lá do outro lado, em Manhattan, os restaurantes brigam por clientes e no Brooklyn, eles esnobam. Nesse último lugar, fui (mal) atendido por uma garota cheia de piercens e tatuagens que disse que se nós quiséssemos, teríamos que nos contentar com o balcão.
Na verdade, o Brooklyn ainda tem muito que crescer para atrair mais visitantes. O que predomina lá são bares e restaurantes moderninhos(como o da foto), onde se paga muito e nem sempre como-se bem. Há lojinhas e galerias de arte de artistas que foram expulsos da ilha pela alta dos aluguéis. Mas não achei nada de extraordinário. A não ser o Promenade e os Brooklyn Botanic Garden e Prospect Park. Mas merece uma ida, nem que seja para se perceber que Nova Iorque não é apenas Manhattan. Da próxima vez, explorarei também o Brox e o Queens. Me aguardem!

8 - Gramercy Park - Escondido entre as ruas 20 e 21, atrás da Park Av. Mas vou logo avisando, é um programa meio furada. Explico: O Garmecy é um parque particular e a entrada é proibida.
O lugar já foi frequentado por presidentes da república e atores famosos. Todo esse glamour levou o parquinho a ser um lugar exclusivo e só alguns privilegiados que moram ao redor e pagam uma taxa, têm a chave que dá acesso ao paraíso. Somente um dia por ano, o lugar fica aberto aos mortais. Se alguém souber que dia é esse, me avise. Na foto, a estátua do ator Edwin Booth, famoso no século 19 e irmão do também ator, John Wilkes Booth, que assassinou o presidente Abraham Lincoln.
É uma pena, pois além da beleza, há várias obras de arte lá dentro. Sei de gente que deu a sorte de chegar na hora em que um feliz frequentador do local estava entrando, pediu para entrar e a alma generosa permitiu. Não custa nada tentar. Nunca dei essa sorte. Mas mesmo que você não entre, vale a pena visitar esse pequeno pedaço de Paris em plena Nova Iorque, já que os arredores da praça esbanjam charme. Merece uma visita com certeza. Infelizmene, poucos turistas o fazem.

9 - Descendo a Park, você cai na ecológica e alternativa Union Square e seguindo a Quarta avenida e mergulhando na Bowery, você está no Lower East Side, a parte, antes, feia e decadente da cidade, que já há alguns anos está passando por uma renovação.

Entre na St. Marks Place, onde há vários brechós e lojas de artistas alternativos, como a desta foto aí de cima. O Search & Destroy(a outra foto lá de cima) é o brechó mais conhecido. É mais para a garotada, mas vale por curiosidade.

A região do Lower conhecida por Alphabet Streets deve ser evitada á noite. Dizem que há travecos, mendigos perigosos e muita transação de drogas. Mas durante o dia, a maior parte do Lower é composto de ruas como essa da foto. É seguro, embora eu tenha visto uma cena patética, de um cara muito jovem, não se aguentando em pé de tanta heroína na cabeça, sendo expulso de um Mac. Mas isso também é New York! Restaurantes, bares e lojas moderninhas estão aparecendo por todo o bairro.
Foi no Lower East side que o movimento punk surgiu em meados dos anos 70. Mais precisamente no 315 da Bowery, num club chamado CBGB´s. Hoje, é essa galeria de arte aí da foto. Tive a sorte de conhecê-lo um mês do seu fechamento, em outubro de 2006. E já falei disso aqui. O bairro está passando por muitas modificações. Portanto, não deixe de visitar esta, que ainda é a parte mais alternativa da cidade, antes que ela fique metida á besta.

11 - Chelsea Market - Mas se você prefere mesmo um alternativo metido á besta, vá para o outro lado do Greenwich Village, o West side, mais precisamente no número 75 da Nona avenida e entre. Você estará num dos locais mais interessanes da cidade. Um antigo hortomercado, totalmente reformado e transformado num mercadinho chic, com lojas e bares, totalmente voltado para o mercado alternativo, orgânico, ecológico, moderno, enfim, politicamente correto. Até os preços. Vale a pena ser conhecido, principalmente nos dias de chuva, já que a cidade praticamnte não tem shopping. Sente-se em algum bar, faça uma refeição e sinta o clima do lugar. Você não irá se arrepender.

12 - Agora, diquinhas para as refeições. Sem se preocupar com o preço: Balthazar, Spring E 80, Soho.
Sugiro também o italiano Il Posto Accanto, no 190 da Segunda avenida, Lower East side. Ótimo para um brunch.

Bateu fominha à noite e quer comer algo que não seja bem um jantar? P. J. Clarke´s. Considerado o melhor hamburquer da face da terra! Tá certo. Já tem filial em Sampa, mas a matriz ainda é melhor. Fica no 915 da Terceira Avenida, entre 55 e 56, Upper East side. Não me pergunte o metrô para ir para lá. Saia perguntando. Todo mundo conhece. Como eles mesmo dizem no site deles, se você pegar um táxi e o motorista perguntar como se chega lá, mude de táxi porque é roubada. Não é raro famosos, esfomeados, pintarem por lá pela madrugada.

E onde comer pela manhã? H & H faz a melhr bagel da cidade. Li isso em vários blogs e me certifiquei que...sim, é a melhor. Se vc quiser comprar uma só para se certificar...Mas se vc não quer perder o seu tempo, pegue logo um monte, pois você vai querer mais mesmo, e não sinta vergonha de sair com o café na mão e devorando bagel no meio da rua, já que eles não têm lugar para comer lá dentro. É o que os novaiorquinos apressados mais fazem. É até charme. Mas se você for tímido, tem uma pracinha em frente. Sente num banquinho e coma, vendo a vida passar.
Outro lugar legal para comprar gostosuras para o café da manhã é a minúscula Levain Bakery, na rua 74, 167, entre Amsterdam e Columbus, Upper West side. Pãezinhos gostosos, mas muito engordativos o aguardam. Resista se puder.
Ainda no quesito comidinhas rápidas, o hot-dog do Great Papaya ainda é o melhor da cidade. Há diversas lojas, mas eu gosto a da avenida das Americas com Greenwich, no coração do Village e também a da Broadway com 72, no Upper East side.
E você também não irá para o céu se não experimentar o cheesecake do Carnegie Deli, no 854 da Sétima avenida com a 55. Bom também para uma refeição rápida. Famosos também costumama aparecer, de Woody Allen a Beyoncé.


13 - Mas o que eu gosto e recomendo mesmo é andar por Nova Iorque, apreciando sua arquitetura incrível e como o antigo e o novo podem coexistir tão perfeitamente.

Ande sem pressa, examinando tudo. E descubra pérolas como o lendário Hotel Chelsea, no 222 da 23th rua (Onde o guitarrista dos Sex Pistols, Sid Vicious, assassinou sua namorada a facadas, em 1978, lembra?). Mas o lugar guarda outras muitas histórias.

Saboreie cada detalhe característico da cidade, como se estivesse fazendo uma perícia.

Ou pérolas como a riqueza de detalhes dessa passagem subterrânea, no Central Park. Onde esse jovem coral entoava cânticos gospel, em troca de algns trocados.

Nova Iorque é uma das cidades que mais estão sofrendo com a crise mundial, já que grande parte do seu faturamente está atrelado ao mercado financeiro. E a hora é excelente mesmo para comprar, já que muitas lojas estão fazendo loucuras para atrair os consumidores.

E é nesse momento em que os americanos estão fazendo o diabo para se equilibrar, é ótimo sair pela cidade e ver as cenas mais desvairadas.......como a deste cara, em pleno Time Square, vendendo camisinhas de Obama. Alguém poderia me dizer do que se trata? Deve ser algo relacionado a graaaaaaande expectativa em relação ao novo governo. Sei lá! Eu, hein!
Fuxicar o cotidiano de qualquer cidade, seus habitantes e suas peculiaridades é uma experiência fantástica. E na maior cidade do mundo isso fica ainda mais excitante.
Como esses casais de noivos tirando fotos no Brooklyn Promanade, por exemplo.


Agora, olhem a foto acima e respondam se isso tem chance de dar certo. Vejam o olhar do primeiro rapaz da esquerda para a direita. E olhe para o assanhamento da madrinha. "O que você vai fazer depois dessas fotos?", seus olhos parecem perguntar.

Sorriam! Vocês vão estar no Bala Perdida.

Bem, vamos lá para os conceitos:
Transporte - Funciona, embora o metrô nem sempre seja fácil de usar para os marinheiros de primeira viagem e os taxistas sejam meio problemáticos.
Belezas Naturais - Quase que nenhuma, mas charme para dar e vender. Mas tem que ter olhar sensível.

Custo de vida e preços - Cidade muito cara, principalmente hospedagem e alimentação. Pesquise muito.

Compras - Nota mil! Não existe lugar melhor no mundo, apesar dos preços e das taxas altas. Ótimo principalmente para comprar eletrônicos e material fotográfico. Vá com a mala vazia.

Receptividade - Nota zero. Estressada, apressada, nervosa e individualista, Nova Iorque é uma cidade que pode decepcionar quem a visita pela primeira vez. Os novaiorquinos não são um modelo de hospitalidade. Espere pouca cooperação e sorrisos simpáticos. Tente ser alto-suficiente e vá com alguém que saiba inglês, caso você não saiba. Eles não têm muita paciência.

Segurança - Já foi perigosa. Agora está bem melhor. Muito policiamento e taxas de criminalidade despencando. Só não dá para vacilar com mochila e carteiras. Lembre-se da crise mundial. Nunca se sabe.

Vida noturna - Embora já tenha enfrentado momentos mais diversificados e de melhor qualidade, continua uma das melhores do mundo! Tem para todos os gostos e sempre com novidades. Mais uma vez, consulte a Time Out.

Clima - O inverno é desaconselhavel para os brasileiros, já que o frio é de matar. O verão é quente até mesmo para um carioca. Por isso, o final da primavera e o início de outono são as épocas mais indicadas.

Micos: Estátua da Liberdade - Nem um índio passaria até quatro horas - na alta temporada - numa fila.

Empire State - Pelo mesmo motivo. E a vista do Rockfeller Center é muito melhor.

Comprar coisas em camelô ou nas lojinhas de eletrônicos da região da Time Square.

Sair por Nova Iorque com sapatos desconfortáveis e sem mapas.

Ponte do Brooklyn no cair da tarde. Você vai tirar foto com, no mínimo, 50 pessoas. O Brooklyn Promenade é o melhor lugar para se assistir o sol morrer. Vai por mim.

Pegar aquele ônibus, nos quais os turistas ficam lá em cima. Você pensa que conheceu a cidade, mas só viu ela passar.

Para resumir: Dou um 8. Nova Iorque não é a minha cidade preferida, mas nenhum ser humano deve passar por esta vida sem conhecê-la. Merece, com certeza.

Quem quiser saber de outras passagens por NY, é só mergulhar 2006, 2006 e 2007 .
E quem quiser mais dica, é só passar email.
Fui!

Marcadores:

quinta-feira, junho 25, 2009

O Plantão do Jornal Nacional Informa: Bala Perdida em Washington

Tá certo, Washington tem o Capitólio, impávido, visto de vários ângulos de diversos pontos da cidade,...

...tem o Washington Monument ou o obelisco mais famoso do mundo,...
...tem o Lincoln Memorial, lááááááááááááá no fundo, atrás de um loooooooooooooooogo lago ou piscina, como eles chamam(alguém se lembra de Forest Gump?)...
...e tem ela...

...a casa mais famosa do planeta...

Mas, para a minha surpresa, não é que a cidade esconde muito charme, lazer, cultura e até uma tímida vida noturna, por entre todo essa...

...suntuosidade e imponência?

É bom chegar em Washington de trem, só para ser recebido por uma das estações ferroviárias mais lindas que já conheci, a Union Station, no coração da cidade.

Essa bela senhora tem mais de 90 anos e por ela passam anualmente mais de 32 milhões de pessoas. O que me impressionou foi a riqueza do material utilizado e as formas, com muito granito branco e mármores de boa qualidade. Um banho em muita estações européias.
Lá dentro, o passageiro encontra vários serviços. A limpeza e a organização emocionam qualquer brasileiro, que, lógicamente, não está acostumado com isso. A pontualidade dos trens também. Lugares para compras e alimentação não faltam, muito menos para informação. Diquinha: pegue o mapa da cidade no posto para visitantes no subsolo. Se estiver interessado, você pode lá mesmo contratar passeios por toda a cidade. Acho furada. Prefiro andar com um mapinha na mão, é claro.

Aliás, elementos da arquitetura romana é o que mais se vê na cidade.

Mas, com o olhar mais atento, percebe-se muitas outras formas, que, como não sou arquiteto, não sei definir.


O antigo e o novo nem sempre convivem pacificamente, mas...

...Washington parece ter uma forma arquitetônica toda particular, que só é percebida se você se afastar da área dos monumentos e dos prédios públicos. Como esse quarteirão, na avenida Massachussets.

Como já falei em outro post recente, Washington está no rol das cidades que precisam ser descobertas aos pouquinhos. A região do Dupont Circle, perto do Centro, é a região da que mais gostei. Nela, além de prédios interessantes - com um certo ar europeu -, há também restaurantes para todos os bolsos e gostos, lojas de grife e até um certa vida noturna.

Ali, Washington se desconecta da sisudez da imagem de capital federal e se mostra bem mais elegante, simpática e agradável.

E até mesmo bonita.

E ainda tem as áreas verdes. Depois de Londres, nunca vi uma grande cidade com tanto verde.
E isso a torna ainda mais agradável.

Bem, gente, como fiquei muito poucos dias na cidade, nem dá para fazer uma análise mais apurada.

No quesito segurança, a cidade é bem policiada. Mas não se iludam: a criminalidade é grande, só que como na maioria das grandes cidades do mundo, ela fica mais restrita à periferia. Os turistas nem sempre a vêem. Como gosto de circular por toda cidade em que chego, passei por um bairro pobre e fiquei cabreiro. Vi transação de drogas e uma certa hostilidade.

Quanto ao clima, é meio parecido com Nova Iorque. Quente no verão e gelada no inverno.

No quesito custo de vida, é bem mais barata do que New York. É boa para compras porque a taxa é bem menor do que na outra, mas perde na variedade e na qualidade dos produtos, para aqueles que querem algo mais sofisticado.

Transporte: não deu para sentir muito, mas parece que o metrô funciona bem. O táxi não é muito caro.

Não há muitas belezas naturais em Washington, mas há muito para se conhecer, em termos culturais. Há teatros, galeiras de arte, muitas livrarias e muitos, muitos museus. Aliás, li em algum lugar que Washington é a cidade do mundo com mais museus. Por isso, se o visitante quiser conhecer a cidade a fundo, deve passar no mínimo uns quatro dias. Tá certo, que grande parte da parte cultural que há em Washington está voltada para a cultura e história americanas. E a grande parte dos turistas que vi na cidade eram americanos. Mas o que você esperava da capital daquela que ainda é a maior potência do mundo?

Quanto á hospitalidade, gostei. Povo simpático. Até mesmo os funcionários dos prédios públicos e os policiais, são treinados a darem toda informação que o turista precisar. Gostei.

Em resumo, uma cidade que vale a pena ser conhecida. Nem que seja na velocidade de uma bala perdida.

Marcadores: