sábado, julho 30, 2005

NO ELEVADOR DA PAIXÃO
















"Já ouvi acusarem você de escritor pornográfico. Você é?"
"Sou, os meus livros estão cheios de miseráveis sem dentes."


A bala perdida de hoje foi disparada por Rubem "Rubão" Fonseca e feriu o, então, ministro da Justiça do governo Geisel, Armando Falcão. E o ferimento deve ter sido grave, pois Feliz Ano Novo, livro no qual foi disparada a bala, acabou ficando proibido por mais de treze anos.

PÉROLAS DO COTIDIANO

Rio, numa manhã qualquer.
Duas faxineiras estão em um ônibus, indo para o trabalho.
Faxineira A: "Ai, que Demora!"
B: "Até parece que a Pavuna está ficando cada vez mais longe do Leblon"
A:"É essa avenida Brasil cada vez mais enrolada"

FOTO?

Ah, sim. A foto acima foi tirada na noite de autógrafos, na ocasião do lançamento do livro Congos do Rio, Editora Bom Texto. São quarenta contos, todos escolhidos no concurso do mesmo nome, promovido pelo jornal O Globo. Entre os felizardos, eu. Aí, vai o meu conto.

NO ELEVADOR DA PAIXÃO





"...dream up, dream up, let me fill your cup
with the promises of a man..."
Neil Young, na canção Harvest
Para Ana e todas as mulheres que se apaixonaram por canalhas
.
E TOME BALA
Rubão Fonseca, o desta foto aí do lado, extraída do site Bestiário, está lançando Mandrake/A Bíblia e a Bengala, no qual ele ressucita o detetive criado no romance A Grande Arte.
Quer mais Rubão? Tem mais no Bestiario, o link está ao lado
Quer mais bala? Então, tome!!!!
"Que vida sórdida a sua. Polícia, advogado, escritor. As mãos sempre sujas."
Rubão, em O Caso Morel
Não leve bala em silêncio.
Reaja e mande comentários.

sexta-feira, julho 29, 2005

Bala Perdida

Palavras
que
ferem

Mas só
os inocentes,
os adoradores de diários alheios,
os imbecis e...você sabe, os afins.
"Meu marido se apaixonou por mim e agora terá que pagar por isto"
A grande Liz Taylor ao interpretar a malvada Martha, em Quem Tem Medo de Virgínia Wolf.
...Porque em algum lugar desta cidade, uma loura com uma bolsa Louis Vuitton deve estar pensando o mesmo.
Lembrei-me de Martha, dias atrás, ao assistir pela tv o festival de baixarias, durante os depoimentos de secretárias e ex-mulheres de alguns dos vilões deste tsunami de escândalos, no qual estamos nos afogando.
Lembrei-me de Marta e lembrei-me também de um conto do meu libro de contos policiais, Crimes e Perversões. Pois, além do maremoto de escândalos, o país tem assistido batalhas sangrentas na eterna guerra dos sexos. Mulheres detonando homens, depois de assistirem passivamente aos crimes destes.
Na guerra do sexos não há vencedores, nem vencidos. Este é o mote deste conto que estou postando. Tá certo, ele é um pouco longo para um blog. Mas não tão longo quanto a história da corrupção no Brasil.

TESTOSTERONA


“A vida é como um ato sexual. Uma estranha disputa. Um pensa estar ganhando; o outro finge estar perdendo. No final, ambos ganham, ambos perdem.”Palavras escritas na porta de um sanitário público
Por alguém que sabia o que estava dizendo

Eu, às nove

Bem, eu postei e agora vou ter que pagar por isto.
Aguardo os comentários.

quarta-feira, julho 27, 2005

Bala Perdida



Palavras que ferem

Mas só os

  • Inocentes,
  • Os adoradores de diário alheio,
  • Os imbecis,
  • e os,,,você sabe, os afins.