E o Síndico virou livro
Nos anos 70, o Tim morava em Copacabana e freqüentemente era abordado por guardas de trânsito das redondezas, pois além de dirigir sempre sem carteira, seu carro constantemente tinha um farol quebrado, pisca-alerta com defeito ou outra infração qualquer. E o velho Tim sempre soltava uma cervejinha para os PMs, que o passaram a chamar de "cartão de crédito".
Um dia, o "Síndico" iria fazer uma reuniãozinha para amigos, após um longo dia de gravação.
Quando chegou na porta do seu prédio, ele se deu conta que os bancos já haviam fechado e ele estava sem um tostão.
Sem pensar muito, ele procurou os guardinhas das dedondezas para que lhe dessem algum dinheiro.
E em pouco tempo conseguiu o bastante para, pelo menos, para algumas cervejinhas. Acho que foi a primeira vez que policiais garantiram a cervejinha de alguém.
O livro Vale Tudo, a biografia do Tim, lançado no final do ano passado pelo jornalista, crítico musical e também amigo do Síndico, Nelson Mota é um livro típico para o verão, com histórias deliciosas de um ícone da nossa música, muito conhecido pela sua simpatia e comportamento polêmico, mas que também sofreu muito. Principalmente por amor. Ninguém escreve um clássico como Azul da cor do mar sem motivo.
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