quinta-feira, maio 17, 2007

Eu sou terrível...


E continua rendendo emoções, muitas emoções a proibição do livro autobiográfico Roberto em detalhes, que o pesquisador Paulo César Araújo chegou a lançar sobre a vida do Rei. E parece que a coisa ainda vai nos aquecer neste inverno, já que Paulo César é presença confirmada na próxima FLIP, junto com os também autores de biografias Fernando Morais (que teve problemas com Ronaldo Caiado, que não gostou de ler seu nome na sua Na Toca dos Leões) e Ruy Castro (que teve de enfrentar a ira das filhas do Garrincha, numa luta judicial que virou novela). Por isso resolvi comentar o fato.
Bem, biografias não-autorizadas são sempre polêmicas em qualquer lugar do mundo. Quem não se lembra das batalhas judiciais para impedir que a vida da Madonna chegasse às livrarias nos anos 80? Acho que o biografado tem o direito de impedir que sua vida esteja exposta nas Saraivas da vida. Mas o que me espantou foi como o caso foi tratado, quase como um crime hediondo. Para quem não está acompanhando o caso ter uma idéia, o autor está proibido até mesmo de dar entrevistas sobre o fato. E a sentença, em primeira instância, nos remete à Idade Média: um acordo sinistro deu ao Roberto o direito de queimar as cópias recolhidas.
Será que você seria capaz de jogar livros "numa braza, mora?" Roberto? O que teria esta biografia de tão constrangedor, meu amigo de fé- meu irmão-camarada?
Mas se você é fã, olhe pra mim, eu não quero ver você tão triste assim. Por isso aviso que desde a semana passada já está na internet a cópia em PDF do tal livro. Pois se a justiça proibe, a internet, essa garota tremendona e papo-firme, quer que vá tudo pro inferno.
E não perca a entrevista que o autor ousou a dar ao Idelber do O Biscoito Fino e a Massa (link ali do lado).

4 Comments:

Blogger Tiago said...

Eu gosto muito da fase antiga do Robertão (As Curvas da Estrada..., Todos Estão Surdos etc.), mas acho que com o tempo o encaretou de um jeito exagerado.

Não tive acesso à biografia, mas acho que talvez o receio dele fosse espor seu contato com drogas durante os anos 70. Ouvi dizer que ele não teria gostado dos detalhes sobre o acidente que mutilou sua perna.

Esta questão de biografias não autorizadas é sempre complexo, pois muitas vezes a vida do artista toma rumos totalmente diferentes do início da carreira. Quem somos nós para dizer que o artista tem a obrigação de espôr seus pormenores?

O Roberto, apesar de ser um dos artistas mais populares do Brasil, sempre teve uma vida pessoal bastante discreta, numca foi comum vermos o cara em badalações e coisas do gênero.

Acho que se ele está rejeitando esta biografia deve ter seus motivos. Acho uma coisa muito voyeur - big brother - paparazzi achar que ele tem de liberar uma versão da vida dele que ele não quer mostrar, sobretudo quando sempre fez questão de resguardar.

Abraços e ótima semana.

segunda-feira, maio 21, 2007 6:46:00 PM  
Blogger Yvonne said...

Oi Julio, voltei à blogosfera. Deixei a tristeza de lado e agora quero curtir a vida, ainda que os problemas continuem. Apareça por lá para saber as novidades.

Querido, quer saber de uma coisa? Achei o RC um grande babaca. Segundo o que li nos jornais, o autor só fez elogiar ele e publicar o que todo mundo já conhece.

Depois de Mao Tse Tung e Hitler, ele resolveu queimar livros? Não dá.

Beijocas

terça-feira, maio 22, 2007 10:24:00 AM  
Blogger MariEdy said...

Ganhei o livro em versão pdf.
O cara é burro ou o que?
O autor é bom, faz um sério trabalho de pesquisa.
Ou será que o RC não quer que se diga que ele andou roendo a Maysa??
Rárárá!

terça-feira, maio 22, 2007 2:46:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Roendo a Maysa?! Nossa! O cara pelo menos tem bom gosto.
gd ab

quarta-feira, maio 23, 2007 4:05:00 AM  

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