segunda-feira, maio 07, 2007

Neide Maria


"Estávamos juntos há um ano e ela vinha com esta conversa sempre que eu reaparecia, após ter sumido por uns dias. Naquela época, estava loura (já havia sido ruiva e de cabelos negros), mas seu tom natural era o castanho. Sempre vi algo de desespero em mulheres que tornam-se louras. Tinha o rosto de traços marcantes de gente do interior. O corpo era de uma elegância que não combinava com a sua imagem de mulher vulgar. Tinha uma alegria barulhenta e a felicidade dos ignorantes e alienados. Era também temperamental, impulsiva, ardente. Não era a companhia ideal para um jantar em família. Mas gostava dela."
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Mais um personagem do meu romance policial A Arte de Odiar, que continuo comercializando o meu romance policial A Arte de Odiar por aqui. São 98 páginas, formato PDF bem fácil de ler. Como remuneração pelos três anos dedicados ao livro estou cobrando o preço de dois chopes ou duas águas de coco: R$ 5, via depósito bancário. É só pedir pelo juliocorrea19@gmail.com e mando via email. Com direito a autógrafo.

7 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Apesar do post estar na segunda-feira,desejo um otimo domingo a vc,JULIO,rssssss

Abração!!

domingo, maio 06, 2007 9:27:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Julio se estivesse no Brasil iria comprar seu livro...

domingo, maio 06, 2007 1:27:00 PM  
Blogger Duda Bandit said...

sempre vi algo de desespero em mulheres se tornam louras... bacana isso.

abração.

ah, quando descobrir o significado de xoxota em japonês digo pra vc.

domingo, maio 06, 2007 5:44:00 PM  
Blogger Lila Rose said...

Ok, ok...você venceu: quarta-feira estarei livre e vou ao banco, só pra te ler!!!! ahahaha...Bisous!

domingo, maio 06, 2007 7:59:00 PM  
Blogger Tiago said...

Sempre com personagens interessantes:

"Naquela época, estava loura (já havia sido ruiva e de cabelos negros), mas seu tom natural era o castanho."

Engraçado, tem umas mulheres que tem essa síndrome de camaleão, mudam de visual a cada estação.

Outro dia encontrei uma antiga colega de segundo grau que tinha o cabelo ruivo à altura da cintura, agora passou a máquina quatro e está com o cabelo preto. Veio falar comigo, usando óculas escuros, demorei uns cinco minutos pra cair a ficha, e ela falando comigo:
_Você lembra de mim?
_Lembro. (Enrolando, tentando lembrar).
_De onde?
_Aí 'tá difícil.

Abs.

segunda-feira, maio 07, 2007 10:43:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Eu me tornei um pouco mais loira. É algo de desespero mesmo: cabelos brancos! Sai desse corpo q não te pertence...
Julio, não tive tempo de fazer o deposito na sexta. Entre hj e amanhã eu o faço.
beijos

segunda-feira, maio 07, 2007 4:16:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu que sou super-fã de literatura policial já li e recomendo á todos!
Julio, você escreve muito bem. Prende o leitor do início ao fim... Fora o clima de mistério que deixa todo mundo curioso!
Você podia colocar mais uns contos lá no site da Livraria do Crime. O que você acha?
Beijos, Tati.

sexta-feira, maio 11, 2007 5:38:00 PM  

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