Mãe
A mãe desceu de manhã, quando estávamos desfazendo o cerco ao Morro da Providência. Miúda, sofrida, sob o sol do verão. Pequenas gotículas de suor brilhavam como purpurina em sua pele morena. Passava silenciosa e inofensiva por entre as equipes da CORE e do BOPE. Nenhum dos homens notou a presença dela. Porque ela não era para ser notada mesmo. Em sua sacola de magazine barato poderia haver drogas ou armas. Mas policiais de equipes especiais são ambiciosos e não havíamos acordado cedo e nos arriscado num morro perigoso apenas para prender uma velhinha que estava complementando sua aposentadoria, vendendo alguns bagulhos.
* texto postado em dezembro de 2005
Mais uma aventura do Lacerda, personagem principal do meu romance policial A Arte de Odiar, que será relançado no próximo mês. Aguardem!
Drogas e violência andam juntas e este conto está participando da blogagem coletiva contra violência, proposta pelo Lino Resende, pela passagem do dia da luta contra violência (30 de janeiro). Uma grande iniciativa que tem o meu apoio.
E acabou a moleza. A partir do próximo post, este blog volta ao normal.
E acabou a moleza. A partir do próximo post, este blog volta ao normal.
20 Comments:
A necessidade é a mãe da invenção, né meu amigo?
Intuição feminina? Perspicácia policial. Equivalentes em universos paralelos.
Abração.
Show,JULIO. Que texto,hem!!
Uma otima semana a vc
Grande abraço!
oxente, como esse texto (muito bom, por sinal) pode ser de 29 de janeiro, se hj ainda é 28?
Vou querer esse livro. Já estou amando as histórias do Lacerda. Beijocas
Julio mas estamos deleitando com as aventuras.....
boa semana
abs
Júlio:
Muito boa esta história do Lacerda. Um cenário perfeito e um final mais que surpreendente dão um charme todo especial ao conto.
Valeu, Lino. O Lacerda agradece.
gd ab
belo conto, cara. gostei da inversão anjo/demonio... o anjo mandando prender a velhinha e o demonio mandando deixar rolar...
tou de volta, mas meu blog ainda vai ficar umas duas semaninhas repousando...
tiver novidade eu passo aqui.
valeu, JCC!
aquele abraço!
Valeu, Duda
Tamujuntusemisturadus
gd ab
Já está linkado companheiro!
Parabéns pelo texto.
Valeu, Alexandre
obrigado pela força
grande abraço
Eu não consegui salvar o meu...
abraço, garoto
Como uma mulherzinha boba e tricoteira, fiquei com aperto no peito.
Também tô na blogagem do Lino.
Gostei do texto. Vou comprar, autografado, lógico.;0)
GOSTARIA DE SABER SE ESSE LIVRO SERÁ VENDIDO EM SÃO PAULO TAMBÉM, POIS PRETENDO COMPRAR CONCERTEZA!
Bem, anônimo. Fique ligado, pois nos próximos post vou dar mais detalhes.
abração
Boa noite, Julio!
Por favor anota o meu novo blog:
http://umlugargostoso.blogspot.com
Conto com você!
Obrigada, beijos*.*
Gostei muito do seu blog, vou vir sempre.
Beijos
Volte sempre, Ursula.
bjs
Júlio:
Estou voltando para agradecer sua participação. E reafirmar a excelência do texto e da história do Lacerda, que tem tudo a ver com o assunto discutido.
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