domingo, abril 29, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
Kuka, Saci Pererê, Mula-Sem-Cabeça e As Classes D,E e F não gostam de ler
terça-feira, abril 24, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
Katrina
A jornalista gaucha Regina Encheverria vai mais além do que contar a vida de Elis, nos conta um período importante da nossa música e da vida do país (os festivais dos anos 60, a dtadura, a abertura política, a anistia. O início da carreira num programa de tv, o tempo do Beco das Garrafas, o fracasso do casamento com Ronaldo Bôscoli, os problemas com a esquerda política durante os anos de chumbo, a felicidade com o Cesar Camargo Mariano e o sofrimento da separação. A vida da pimentinha é contada sem sensasionalismo ou drama, mas com a honestidade que uma biografia deve ter. Na verdade o livro é sobre as diversas Elis. A ambiciosa, a mãe, a insegura, a competitiva, a contraditória, a talentosa, a sensível, a guerreira. Entre elas, a que mais fascinava era a que tinha um incrível talento para descobrir pérolas. Como é o caso dessa Jardins da Infância, que você deve estar ouvindo. Nela, a dupla Aldir Blanc e João Bosco fazem uma analogia - muito sutil, para escapar da censura implacável da época - entre as brincadeiras infantis com a tortura que ainda rolava nos porões da ditadura. Faz parte do lp Falso Brilhante, lançado em 1976, quando o país ainda estava chocado com as mortes do Wladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho, ambos sob custódia do exército. Aliás, Falso Brilhante contém o repertório do mega-show com o qual Elis esteve em cartaz no Teatro Bandeirantes, SP, entre 17 de dezembro de 1975 e fevereiro de 1977. Foi um dos maiores sucessos do show business nacional. As fogos dos ensaios, feitos em pleno Viaduto do Chá, são ótimas. Ah, sim! A primeira versão do livro tinha fotos e acredito que esta reedição também tenha.
quinta-feira, abril 19, 2007
domingo, abril 15, 2007
Virgínia Brandão
Trecho da introdução do diário de Virgínia Brandão, personagem do meu romance policial A Arte de Odiar, que continuo comercializando por aqui. São 98 páginas, formato PDF bem fácil de ler. Como remuneração pelos três anos dedicados ao livro estou cobrando o preço de dois chopes ou duas águas de coco: R$ 5, via depósito bancário. É só pedir pelo juliocorrea19@gmail.com e mando via email. Com direito a autógrafo.
quarta-feira, abril 11, 2007
Pode rir de mim, Argentina
Ambiente cool em Palermo Soho.
O charme arquitetônico de San Telmo.
Os lindos Bosques de Palermo. Clima de Central Park.
A cidade vista da reserva às margens do Rio da Plata
Na sua segunda lista anual das cem melhores cidades do planeta para se viver, publicada esta semana, a BusinessWeek colocou Buenos Aires no número 79. Caiu um ponto em relação a 2006. Parece um resultado ruim, mas não é tão mal, levando-se em conta que a exigente revista colocou Paris no 33, Londres (39), Madri (42), Lisboa (47), Nova Iorque (48), Milão (49), Los Angeles (55), Roma (61) Miami (62), Hong Kong (70), Atenas (78) e Seul (87). Entre as demais vizinhas, encontramos Montevidéo (76) e Santiago(83). Na pole position e com a medalha de prata estão duas cidades suiças, Zurich e Geneva. Vancouver, no Canadá, ficou com o bronze.
Para ver a lista completa, mergulhe aqui.
Não adianta procurar por alguma cidade brasileira. Não há nenhuma na lista. Para eles devemos ser inabitáveis.
sábado, abril 07, 2007
Não ria de mim, Argentina
Este aí é o prédio da Catedral Metropolitana.
O Obelisco no meio da Nove de Julho é o símbolo da cidade. A avenida é a mais larga do mundo e nos lembra o Champs Elizier.
Entrada da elegante Galeria Pacífico, na avenida Córdoba, onde, com o real mais valorizado, os brasileiros tem verdadeiros orgasmos consumistas.
E o clima europeu prossegue na Recoleta, o bairro classe média alta, um pouco mais ao norte, com seus recantos deliciosos...
...e sus lojinhas...
...eu disse lojinhas?
Essa da Polo aí de cima tem três andares, uma sala para cada tipo de roupa e até um lounge para os clientes cansados de tanto comprar. É pra baixar a auto-estima de qualquer brasileiro.
E o luxo continua no shopping Buenos Aires Design, onde os designers e artistas mais contemporâneos expões seus trabalhos voltados para objetos para o lar. Estilo gótico cercado por jardins.
Palermo Viejo com suas ruas arorizadas e seus restaurantes transadíssimos é o lugar mais badalado do momento. Se você não é cool, não vá. Aliás, vá sim, porque o lugar merece ser conhecido. É dividido em dois por uma linha férrea. Esse ai de cima é Parlemo Soho...
...onde pequenos artesãos e estilistas encontram espaço para expor seus trabalhos, junto com marcas famosas, como a Diesel.
Mas existe um lugar ainda não tão descoberto pelos turistas e que não deixa de ser menos cool do que Palermo. Indo mais ao norte, encontramos La Imprenta, um bairrozinho esprimido na hípica, para onde os cool da classe média alta estão se mudando. Ainda não está nos guias turísticos e, por isso, permanece tranqüilo, escondendo tesouros como este pub irlandês na Calle Migueletes.
Os bares, cafés e restaurantes de La Imprenta não devem nada em elegância, originalidade e ar cool aos de Palermo Viejo, só que são mais calmos e baratos, freqüentados na maioria das vezes por moradores da região, que vão tomar seu café da manhã com seus laptops, sem serem incomodados por turistas barulhentos.
Eu recomendo.
Feriado de sol e a classe média portenha vai para os Bosques de Palermo, espécie de Central Park de Buenos Aires.
E querem saber? Achei mais bonito do que o parque nova iorquino.
Um lugar para se esquecer a vida. Aliás para se lembrar como a vida é boa.
Vamos a la plaia? Não. Buenos Aires não tem praia. Se tivesse, estaríamos fodidos. Mas tem essa reserva ao lado do Rio Da Plata. Os banhos são proibidos, mas é o lugar mais agradável que encontrei na cidade. Os portehos vão para um piquinique matinal, para relaxar, pegar um bronze, pedalar ou assistir o pôr do sol. Nota mil!
Sempre achei que ir a Buenos Aires e visitar La Bocca, bairro pobre, onde, dizem, o tango nasceu, fosse programa de índio. Mas não resisti e me juntei a multidão de turistas que foram curtir a tarde ensolarada nas ruas animadas por tangueros e até - pasmem - uma roda de samba!!! O bairro também ganhou bares baratos e modernos. Paguei pela boca.
San Telmo continua sendo o bairro dos artistas. Nas tardes de domingo e feriados, a famosa feira de arte se espalha pelas ruas com ar de Cuba ou de Portugal. Turistas e portenhos de classe média se acotovelam atrás das peças de antiquários. Pesquisando se encontra coisas interessantes, mas os preços são caros.
A arquitetura é outro atrativo do local.
Este aí é o Cais do Porto. Pelo menos era, antes da prefeitura investir milhões de pesos em um gigantesco projeto de reforma, que transformou Puerto Madero em uma das maiores atrações turísticas da cidades. De um lugar sujo, abandonado e decadente, o conjunto de prédios, hoje, abrigam vários cinemas, restaurantes elegantes, um cassino e boates. O mundo ficou de boca aberta quando a prefeitura de Nova Iorque remodelou uma parte do da sua zona portuária. Conheci no ano passado e achei bonito. Mas não se compara com o que vi em Puerto Madera.
Os portenhos vão até lá no final da tarde para assitir o sol morrendo ou relaxar nos bares. Os happy hours ali são concorridos. Caras engravatados vão atrás das secretárias do centro financeiro, que fica próximo, num clima bem Sexy In The City. Uma dica de restaurante ali? o Il Gatto. Comida italiana da boa. Aliás, foi lá que notei um sorriso de deboche quando falei que era brasileiro. Tá certo que a Argentina há uns cinco ou seis anos enfrentava uma crise econômica cruel - quem não se lembra da cena dos argentinos batendo panelas nas ruas? - e conseguiram dar uma espetacular volta por cima. Tá certo que agora eu entendo o sumiço dos argentinos das ruas do Rio. Parece que eles não tem mais motivos para vir para cá. Mas não precisa humilhar. Além do mais, nossa moeda está mais forte e Buenos Aires fica apenas há três horas de avião.
Por isso, não ria de mim, Argentina.
Pelo menos não na minha frente.
E não digam que não avisei...
O meu grupo de autores teatrais voltará atacar neste quinta...
O GRUPO AUTORES EM CENA
CONVIDA VOCÊ PARA A
LEITURA DRAMÁTICA DA PEÇA
“CHAME O LADRÃO”
Texto e direção de
ANNA MARIA RIBEIRO
Com os atores
JANAÍNA NOËL, DUAIA ASSUMPÇÃO, GUSTAVO ASSIS
DIA 12 DE ABRIL ÁS 21:30
ESPAÇO CAFÉ CULTURAL
Rua São Clemente, 409 – Botafogo
Entrada grátis – Estacionamento em frente
Não será permitida a entrada depois de começado o espetáculo
Meu Santo de Cabeça
Ou
“O sorriso em seu rosto ia ficando forçado. Podia ouvir os sapatos dele rangerem,enquanto se contorcia. Se existe uma coisa pior do que um chato, é um chato piegas. Mas, como enxotar um cara tão legal e tão amigo, que lhe daria a camisa se você pedisse?”
Ambos são do assustador O Assassino Dentro de Mim, no qual, em primeira pessoa, ele mergulha na mente de um xerife psicopata. Foi o único livro policial que me fez sentir medo, tamanha é a frieza e a crueldade na descrição de assassinatos e as razões para cometê-los. Aliás, o velho James Meyer Thompson é daqueles escritores que provocam reações nos seus leitores - coisa rara hoje em dia - e ninguém fica indiferente ao ler suas obras.
Jim Thompson é a minha maior influência. Se a literatura é uma religião, ele é o meu santo de cabeça.
Hoje eu acendo uma vela pra ele, pois neste mesmo dia, há trinta anos, ele passava para o lado de lá e virava o santo de cabeça para milhares de aprendizes a escritor.
Saravá, Thompson!!!
domingo, abril 01, 2007
O Novato
Mais uma aventura do Lacerda, o detetive do meu romance policial A Arte de Odiar. São 98 páginas, formato PDF bem fácil de ler. Como remuneração pelos três anos dedicados ao livro estou cobrando o preço de dois chopes ou duas águas de coco: R$ 5, via depósito bancário. É só pedir pelo juliocorrea19@gmail.com e mando via email. Com direito a autógrafo.