O Café com leite

Totalmente disparado no mundo.


Lançado em 1984, Furacão Elis logo tornou-se um best seller. Mas era de se esperar de um livro que conta, de forma honesta e brilhante, a vida de um dos maiores mitos da musica popular que havia morrido pouco antes.

Modernidade e tradição namoram na capital argentina.
Multidão de turistas em La Bocca.
Ambiente cool em Palermo Soho.
O charme arquitetônico de San Telmo.
A cidade vista da reserva às margens do Rio da Plata
Este aí é o prédio da Catedral Metropolitana.
Prédios suntuosos em largas avenidas, com largas calçadas desimpedidas de camelôs, dão um ar europeu, que nos faz muito bem.


Entrada da elegante Galeria Pacífico, na avenida Córdoba, onde, com o real mais valorizado, os brasileiros tem verdadeiros orgasmos consumistas.







...onde pequenos artesãos e estilistas encontram espaço para expor seus trabalhos, junto com marcas famosas, como a Diesel.

Mas existe um lugar ainda não tão descoberto pelos turistas e que não deixa de ser menos cool do que Palermo. Indo mais ao norte, encontramos La Imprenta, um bairrozinho esprimido na hípica, para onde os cool da classe média alta estão se mudando. Ainda não está nos guias turísticos e, por isso, permanece tranqüilo, escondendo tesouros como este pub irlandês na Calle Migueletes.

Os bares, cafés e restaurantes de La Imprenta não devem nada em elegância, originalidade e ar cool aos de Palermo Viejo, só que são mais calmos e baratos, freqüentados na maioria das vezes por moradores da região, que vão tomar seu café da manhã com seus laptops, sem serem incomodados por turistas barulhentos.
Um dos pontos de encontro do lugar é a sorveteria Persicco, onde, por preços acessíveis pode-se tomar um café gostoso ou saborear o melhor sorvete da cidade.
Eu recomendo.
Feriado de sol e a classe média portenha vai para os Bosques de Palermo, espécie de Central Park de Buenos Aires.
E querem saber? Achei mais bonito do que o parque nova iorquino.

Um lugar para se esquecer a vida. Aliás para se lembrar como a vida é boa.
Vamos a la plaia? Não. Buenos Aires não tem praia. Se tivesse, estaríamos fodidos. Mas tem essa reserva ao lado do Rio Da Plata. Os banhos são proibidos, mas é o lugar mais agradável que encontrei na cidade. Os portehos vão para um piquinique matinal, para relaxar, pegar um bronze, pedalar ou assistir o pôr do sol. Nota mil!
Sempre achei que ir a Buenos Aires e visitar La Bocca, bairro pobre, onde, dizem, o tango nasceu, fosse programa de índio. Mas não resisti e me juntei a multidão de turistas que foram curtir a tarde ensolarada nas ruas animadas por tangueros e até - pasmem - uma roda de samba!!! O bairro também ganhou bares baratos e modernos. Paguei pela boca.

San Telmo continua sendo o bairro dos artistas. Nas tardes de domingo e feriados, a famosa feira de arte se espalha pelas ruas com ar de Cuba ou de Portugal. Turistas e portenhos de classe média se acotovelam atrás das peças de antiquários. Pesquisando se encontra coisas interessantes, mas os preços são caros.
A arquitetura é outro atrativo do local.
Este aí é o Cais do Porto. Pelo menos era, antes da prefeitura investir milhões de pesos em um gigantesco projeto de reforma, que transformou Puerto Madero em uma das maiores atrações turísticas da cidades. De um lugar sujo, abandonado e decadente, o conjunto de prédios, hoje, abrigam vários cinemas, restaurantes elegantes, um cassino e boates. O mundo ficou de boca aberta quando a prefeitura de Nova Iorque remodelou uma parte do da sua zona portuária. Conheci no ano passado e achei bonito. Mas não se compara com o que vi em Puerto Madera.

Os portenhos vão até lá no final da tarde para assitir o sol morrendo ou relaxar nos bares. Os happy hours ali são concorridos. Caras engravatados vão atrás das secretárias do centro financeiro, que fica próximo, num clima bem Sexy In The City. Uma dica de restaurante ali? o Il Gatto. Comida italiana da boa. Aliás, foi lá que notei um sorriso de deboche quando falei que era brasileiro. Tá certo que a Argentina há uns cinco ou seis anos enfrentava uma crise econômica cruel - quem não se lembra da cena dos argentinos batendo panelas nas ruas? - e conseguiram dar uma espetacular volta por cima. Tá certo que agora eu entendo o sumiço dos argentinos das ruas do Rio. Parece que eles não tem mais motivos para vir para cá. Mas não precisa humilhar. Além do mais, nossa moeda está mais forte e Buenos Aires fica apenas há três horas de avião.
Por isso, não ria de mim, Argentina.
Pelo menos não na minha frente.
E não digam que não avisei...
O meu grupo de autores teatrais voltará atacar neste quinta...
O GRUPO AUTORES EM CENA
CONVIDA VOCÊ PARA A
LEITURA DRAMÁTICA DA PEÇA
“CHAME O LADRÃO”
Texto e direção de
ANNA MARIA RIBEIRO
Com os atores
JANAÍNA NOËL, DUAIA ASSUMPÇÃO, GUSTAVO ASSIS
DIA 12 DE ABRIL ÁS 21:30
ESPAÇO CAFÉ CULTURAL
Rua São Clemente, 409 – Botafogo
Entrada grátis – Estacionamento em frente
Não será permitida a entrada depois de começado o espetáculo