Livros e Música
"Tal como a sombra, o amor corre de quem o segue; foge, se o perseguis; se fugis, vos persegue."
Trecho de As Alegres Comadres de Windsor, de Shakespear ( Ato II, Cena II, Ford)
"O amor e o ódio são irmãos siamenses."
Trecho do meu romance policial A Arte de Odiar. Está esgotado, mas não se desespere. A segunda edição está a caminho. E com o selo Bagatelas. Aliás, também tem Bala comendo solta às sextas por lá.
Segundo é o nome do Cd que a Maria Rita lançou recentemente pela Warner. Comprei. Apesar do tititi envolvendo o lançamento (o caso dos ipods promocionais), é um bom trabalho. Juro que tentei, mas como qualquer ser humano que tenha crescido ouvindo Elis, é impossível não deixar de associá-la à mãe, problemão que já arrasou a carreira de outros filhos de famosos (vide o caso de Jullian Lennon, nos anos 80). Apesar de alguma insegurança, Maria Rita amadureceu neste segundo trabalho. E é certo que as previsões são as melhres. Basta a Ritinha acreditar mais nela. A sua versão para o primeiro sucesso do O Rappa, A Minha Alma (A Paz Que Não Quero) vem provar o que estou dizendo. Mas a confirmação absoluta vem na quarta faixa, Mal Intento, a bela canção de Jorge Drexler, a grande revelação da música latina, que aliás ganhou uma matéria sensacional no New York On Time do Jorge Pontual.
Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Pasan los meses
Como passa el rumor de un rio
Cambian la estacionesY no se me pasa el frio
Sigo esperandoEncontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera
Si desejaras encontrar un rayo de luz
Y sintieras tán solo una vezLo que yo siento
Sabrias queMi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempoTanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un dia no pase de largo
Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo sientoSabrias que
Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Edward Bunker era uma figuraça. Transou todas, deitou e rolou na sarjeta, fez mil loucuras, foi preso e até morrer, no último dia 19 de julho, ainda escreveu sobre o que viveu. Tudo está em livros como Nem os Mais Ferozes, Cão Come Cão, Animal Factory e Baby Boy Blue. Educação de Um Bandido foi o último. É a sua biobrafia. Assim como o meu mestre Jim Thompson, ele escreveu o que viveu. E adoro isso.
10 Comments:
Muito interessante a capa! — A Arte de Odiar.
A nova edição já vem com ela?
Em todo caso, espero que se esgote tão rapidamente quanto a primeira.
Abraço.
quero saber onde compro o livro?
abs
Parabéns pelo "esgotamento" da first edition !
Na segunda entro na fila de espera.
Abç,
JÔKA P.
:D
Wagner, nós esperamos1
gd ab
Jôka, te aviso assim que for lançado, com certeza.
gd ab
OLA QUE CARINHO VC TEM COM ESSE ESPAÇO.OU SERIA TALENTO PARA REUNIR ESSAS BOAS IDEIASNUM SO ESPAÇO.PARABENS.AH TE ACHEI LA NO JORNAL DO BLOGUEIRO,E RESOLVI VIR TE VISITAR.TCHAUUUUUUUUUUU
valeu, julio. manda bala!
abraços
Izildinha,
valeu pela visita
Emerson, ídem
gd ab
essa capa ficou foda. Quero a segunda edição!
JULIO,
fiquei curioso pra ler a matéria que mencionou no "Jornal do blogueiro "...
É um jornal virtual ? É "real" ?
Não conheço...
Será que poderia me passar o enderêço ou indicação de como encontrá-lo ?
Agradecendo já,
Abçs,
JÔKA P.
JULIO !!!
Já achei o caminho.
Fui lá e achei bem bacana.
Valeu a ótima dica !
:)
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