Rapidinhas
Tenho pena das mulheres que não gozam
Elas não sabem
Que sobre o colchão
A pele derrete
E que suas grutas ficam quentes
Como lava de vulcão
Desconhecem a meninice dos dedos
Que pulam de um mamilo ao outro
E brincam de esconde-esconde
Sob a chuva de estrelas mil
Não imaginam para que servem as mãos
Nem para que suas bocas foram feitas -
Talvez seja por isso que falem demais
Tenho pena das mulheres que invejam aquelas que gozam
Elas não sabem
Que seus seios são frutas maduras
Morangos, pêssegos, pêras, uvas
Pequenas cerejas mergulhadas em doces trufas
Por suas pernas e ancas
Jamais escorreu o néctar dos deuses
A bebida sagrada
O mel branco que é alimento
Feito leite de cabra
Tenho pena dessas mulheres
Por que elas serão eternamente amargas
Poema extraído do Fina Flor de Mônica Montone. Você não perderá a viagem se der uma olhada.
Quizz
Você sabe quando foi disparada a primeira bala perdida no Rio?
Pois é, a resposta foi dada na edição do O Globo da última segunda feira, 17.
Ei-la...
Rio, 17 de janeiro de 2006
A primeira bala perdida registrada no Rio
Elenilce Bottari
A primeira bala perdida de que se tem registro na História do Rio de Janeiro foi disparada em 6 de setembro de 1893, durante a Revolta da Armada, uma rebelião de oficiais da Marinha contra o presidente Floriano Peixoto. O tiro foi disparado por um dos canhões do encouraçado Aquidabã, contra o rebocador Audaz — ancorado nas docas da Alfândega, na Praça Quinze — errando o alvo e atingindo o campanário da Igreja da Lapa dos Mercadores, na esquina de Rua do Ouvidor com a Travessa do Mercado.
A bala derrubou do alto da torre uma grande estátua representando a religião, na figura de uma jovem segurando uma cruz e a Bíblia. A estátua caiu de uma altura de 25 metros e, mesmo assim, sofreu danos apenas num dos dedos e na base. Um fato considerado um milagre.
Segundo o historiador Milton Teixeira, a bala ficou cravada no terceiro andar do prédio número 22 da Rua Primeiro de Março, onde, na época, funcionava a maior relojoaria da Cidade, a Casa Norris. Ainda é possível ver a marca da bala no imóvel, onde hoje há uma churrascaria. O dono do prédio conservou a marca, construindo em torno dela uma janela de alvenaria, conforme informou ontem a coluna Gente Boa do GLOBO. A bala está na Igreja da Lapa dos Mercadores.
A bala derrubou do alto da torre uma grande estátua representando a religião, na figura de uma jovem segurando uma cruz e a Bíblia. A estátua caiu de uma altura de 25 metros e, mesmo assim, sofreu danos apenas num dos dedos e na base. Um fato considerado um milagre.
Segundo o historiador Milton Teixeira, a bala ficou cravada no terceiro andar do prédio número 22 da Rua Primeiro de Março, onde, na época, funcionava a maior relojoaria da Cidade, a Casa Norris. Ainda é possível ver a marca da bala no imóvel, onde hoje há uma churrascaria. O dono do prédio conservou a marca, construindo em torno dela uma janela de alvenaria, conforme informou ontem a coluna Gente Boa do GLOBO. A bala está na Igreja da Lapa dos Mercadores.
Ah, o lançamento da Revista Bagatelas?
Foi show!!!! Muita gente e vendagem bem acima do esperado. Foi bonita a festa! As fotos eu coloco depois. Pois agora estou fazendo a mala para ir pra Sampa, onde lançaremos a revista no dia 21, sábado. Inclusive, até lá, claro, nada de post. Mas quem tiver curioso, pode dar uma espiadinha no site do Bagatelas.
Comento mais e mostro mais fotos quando voltar.
Quero agradecer de coração a todos que nos prestigiaram e principalmente os que foram atrás do A Arte de Odiar, que fez um sucesso que me deixou emocionado. Os derradeiros exemplares deverão ficar na Terra da Garoa.
Te cuida Harry Potter!
Torça por mim lá em Sampa
Fui.
15 Comments:
Nooooossa JC! Texto tudo de bom. Vou copiar tá? Tem uma pessoa q Precisa ler este texto!!! Mulheres que não gozam geralmente são amargas, nunca enxergam nada de bom nos outros...ou seja são infelizes! Beijão!!!!
A,
quem escreveu este texto foi uma mulher que de amarga não tem nada.
bjs
Oi, Julio
Obrigada por ter postado meu poema e por ter indicado o Fina Flor!!!!
Até mais ler,
Beijos,
MM
JC, com certeza de amarga a autora não tem nada...senão não teria escrito um texto tão bom! Merda pra vc em sampa tá? Tudo de bom mesmo JC. Beijo!!!!
Adorei o poema. E parabéns e sorte pra vc.
Beijo
To na sua torcida. Vc merece.
Abração!!
Parabéns e boa sorte em SP !
Aguardamos as fotos !
Abçs!
JÔKA P.
Pena que das balas perdidas, foi só a primeira, e muitas outras depois mataram muita gente...
Parabéns e Boa Sorte em SP
Manda brasa por lá. Sucesso com o livro e a BAGATELAS!
e bebe uma por mim.
abraços
Julio, belo e verdadeiro poema de muito sensível autora. Se um derradeiro Arte sobrar de São Paulo é meu, tá? Fiz as contas erradas: eram 4 e não três! Vai por conta da esclerose. Que o sucesso Bagatelas se reproduza em São Paulo. Tudo de bom por lá. E até a volta.
Obrigada, Anna Maria pelo comentário sobre o meu poema. Aliás, obrigada a todos que comentaram e gostaram!!! E principalmente obrigada ao Julio que o postou.
Um ótimo fim de semana a todos,
beijos,
Mônica
Já vi outras poesia da Mônica. Sabe como é; quem não sabe poetar, pode admirar os poetas. Veja: BALADA DO SER ERRANTE ...rs. Tem bala no nome!
Boa sorte! Beijus
O dorei as notícias, o desenho é lindo.
http://cartasintimas.zipe.net
Ola, Julio Cesar!
Obrigado pela visita ao meu blog. Achei o seu muito bacana e espirituoso...rs Sucesso!
Abraço!
Obrigado a todos que mandaram mensagens de força. Valeu mesmo!
gd ab
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