Meu Santo de Cabeça
Chama-se Jim Thompson, um dos escritores mais influentes da literatura policial norte-americana. Entre os pontos dessa entidade, há trechos como esses:
“Por ele o papo terminava aí, mas eu tinha outros planos. Apoiei o cotovelo no balcão, cruzei um pé por trás do outro e dei uma longa tragada em meu charuto. Gostava do sujeito – tanto quanto a maioria das pessoas, é verdade -, mas ele era bom demais para eu deixar passar. Educado, inteligente: caras como aquele são o meu prato preferido.”
Ou
“O sorriso em seu rosto ia ficando forçado. Podia ouvir os sapatos dele rangerem,enquanto se contorcia. Se existe uma coisa pior do que um chato, é um chato piegas. Mas, como enxotar um cara tão legal e tão amigo, que lhe daria a camisa se você pedisse?”
Ambos são do assustador O Assassino Dentro de Mim, no qual, em primeira pessoa, ele mergulha na mente de um xerife psicopata. Foi o único livro policial que me fez sentir medo, tamanha é a frieza e a crueldade na descrição de assassinatos e as razões para cometê-los. Aliás, o velho James Meyer Thompson é daqueles escritores que provocam reações nos seus leitores - coisa rara hoje em dia - e ninguém fica indiferente ao ler suas obras.
Jim Thompson é a minha maior influência. Se a literatura é uma religião, ele é o meu santo de cabeça.
Hoje eu acendo uma vela pra ele, pois neste mesmo dia, há trinta anos, ele passava para o lado de lá e virava o santo de cabeça para milhares de aprendizes a escritor.
Saravá, Thompson!!!
Ou
“O sorriso em seu rosto ia ficando forçado. Podia ouvir os sapatos dele rangerem,enquanto se contorcia. Se existe uma coisa pior do que um chato, é um chato piegas. Mas, como enxotar um cara tão legal e tão amigo, que lhe daria a camisa se você pedisse?”
Ambos são do assustador O Assassino Dentro de Mim, no qual, em primeira pessoa, ele mergulha na mente de um xerife psicopata. Foi o único livro policial que me fez sentir medo, tamanha é a frieza e a crueldade na descrição de assassinatos e as razões para cometê-los. Aliás, o velho James Meyer Thompson é daqueles escritores que provocam reações nos seus leitores - coisa rara hoje em dia - e ninguém fica indiferente ao ler suas obras.
Jim Thompson é a minha maior influência. Se a literatura é uma religião, ele é o meu santo de cabeça.
Hoje eu acendo uma vela pra ele, pois neste mesmo dia, há trinta anos, ele passava para o lado de lá e virava o santo de cabeça para milhares de aprendizes a escritor.
Saravá, Thompson!!!
* Meus queridos, acabei de chegar de Buenos Aires. Mas isso é assunto do próximo post. Com direito a muitas fotos. Me aguardem!
5 Comments:
Estou aguardando as fotos. Beijocas
Um viva ao teu santo!
Muito bem!! E eu que achava estava trabalhando muito! Jim Thompson é novidade pra mim! Beijus
Pois eu to muito curioso em saber como foi la na terra dos hermanos,heheheh
Abração,JULIO
Grande Julio! Que bela viagem! Buenos Aires é uma grande cidade! Vi seu post sobre Jim Thompson e fui conferir o livro. Li no domingão numa pancada só! O cara é muito bom, de fato. Nota dez, valeu a dica.
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