Katrina
Lançado em 1984, Furacão Elis logo tornou-se um best seller. Mas era de se esperar de um livro que conta, de forma honesta e brilhante, a vida de um dos maiores mitos da musica popular que havia morrido pouco antes.
A jornalista gaucha Regina Encheverria vai mais além do que contar a vida de Elis, nos conta um período importante da nossa música e da vida do país (os festivais dos anos 60, a dtadura, a abertura política, a anistia. O início da carreira num programa de tv, o tempo do Beco das Garrafas, o fracasso do casamento com Ronaldo Bôscoli, os problemas com a esquerda política durante os anos de chumbo, a felicidade com o Cesar Camargo Mariano e o sofrimento da separação. A vida da pimentinha é contada sem sensasionalismo ou drama, mas com a honestidade que uma biografia deve ter. Na verdade o livro é sobre as diversas Elis. A ambiciosa, a mãe, a insegura, a competitiva, a contraditória, a talentosa, a sensível, a guerreira. Entre elas, a que mais fascinava era a que tinha um incrível talento para descobrir pérolas. Como é o caso dessa Jardins da Infância, que você deve estar ouvindo. Nela, a dupla Aldir Blanc e João Bosco fazem uma analogia - muito sutil, para escapar da censura implacável da época - entre as brincadeiras infantis com a tortura que ainda rolava nos porões da ditadura. Faz parte do lp Falso Brilhante, lançado em 1976, quando o país ainda estava chocado com as mortes do Wladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho, ambos sob custódia do exército. Aliás, Falso Brilhante contém o repertório do mega-show com o qual Elis esteve em cartaz no Teatro Bandeirantes, SP, entre 17 de dezembro de 1975 e fevereiro de 1977. Foi um dos maiores sucessos do show business nacional. As fogos dos ensaios, feitos em pleno Viaduto do Chá, são ótimas. Ah, sim! A primeira versão do livro tinha fotos e acredito que esta reedição também tenha.
A jornalista gaucha Regina Encheverria vai mais além do que contar a vida de Elis, nos conta um período importante da nossa música e da vida do país (os festivais dos anos 60, a dtadura, a abertura política, a anistia. O início da carreira num programa de tv, o tempo do Beco das Garrafas, o fracasso do casamento com Ronaldo Bôscoli, os problemas com a esquerda política durante os anos de chumbo, a felicidade com o Cesar Camargo Mariano e o sofrimento da separação. A vida da pimentinha é contada sem sensasionalismo ou drama, mas com a honestidade que uma biografia deve ter. Na verdade o livro é sobre as diversas Elis. A ambiciosa, a mãe, a insegura, a competitiva, a contraditória, a talentosa, a sensível, a guerreira. Entre elas, a que mais fascinava era a que tinha um incrível talento para descobrir pérolas. Como é o caso dessa Jardins da Infância, que você deve estar ouvindo. Nela, a dupla Aldir Blanc e João Bosco fazem uma analogia - muito sutil, para escapar da censura implacável da época - entre as brincadeiras infantis com a tortura que ainda rolava nos porões da ditadura. Faz parte do lp Falso Brilhante, lançado em 1976, quando o país ainda estava chocado com as mortes do Wladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho, ambos sob custódia do exército. Aliás, Falso Brilhante contém o repertório do mega-show com o qual Elis esteve em cartaz no Teatro Bandeirantes, SP, entre 17 de dezembro de 1975 e fevereiro de 1977. Foi um dos maiores sucessos do show business nacional. As fogos dos ensaios, feitos em pleno Viaduto do Chá, são ótimas. Ah, sim! A primeira versão do livro tinha fotos e acredito que esta reedição também tenha.
Li o livro assim que foi lançado nos anos 80 e fiquei feliz ao saber deste relançamento da Editora Globo, em parte das comemorações dos 25 anos da morte da cantora, completados em 19 de janeiro último. Confesso que me deu vontade de relê-lo, mas infelizmente emprestei o meu exemplar e não me devolveram. Mas foi bem feito. Certos livros não se empresta nem para a mãe.
6 Comments:
Elis, como diz minha amiga mineira, é tudibão!!! Apesar de jovem, meu pai me apresentou logo cedo a pimentinha: foi paixão a primeira ouvida! (rs) Bisous!
Ela é insuperável!
Bom fim de semana
abs
Elis é, na minha opinião, a maior cantora brasileira de todos os tempos, linda genial e geniosa a Pimentinha.
Este livro deve ser mesmo muito bom. Ela merece também uma cinebiografia bem feita, espero que algum dia alguém tenha essa iniciativa.
Abs.
Eu li o livro e realmente é uma maravilha. Beijocas
Por coisas como esta é que eu evito ao máximo de emprestar livro,JULIO.As pessoas acabam se fazendo de donas,heheheh
Otima semana a vc
Abração!!
Eu tinha uma enorme admiração pela cantora elis. pela pessoa Elis, nem tanto. mas imagino o quão bom seja a leitura desse livro.
Boa semana. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Postar um comentário
<< Home