sábado, fevereiro 16, 2008

Dívida




"A História do amor

é mais rápida do que uma piscadela

A História do amor

é olá e adeus

Até nos encontrarmos de novo"








Estas palavras foram enncontradas em um pedaço de papel no quarto de hotel em que Jimi Hendrix estava, quando começou a passar mal, naquela manhã de 18 de setembro de 1970. Jimi morreria na ambulância, a caminho do hospital. A princípio acreditou-se tratar-se de um bilhete de despedida. Mas, depois, descobriu-se ser a letra de uma canção.

Ficou devendo essa pra gente, Jimi.


Para Bárbara










Mas a minha filha, o Crimes e Perversões já está na quarta edição. Acorde logo e peça pelo juliocorrea19@gmail.com.

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quinta-feira, novembro 29, 2007

O mundo dá voltas

Há 35 anos atrás Lennon tentava garantir sua permanência nos EUA, mas o governo Nixon não demonstrava nenhuma boa vontade com o ex-beatle, devido ao seu envolvimento com o movimento pacifista e com a mobilização para impedir que o próprio Nixon conseguisse a reeleição.

Numa entrevista à revista Rolling Stone, em fevereiro de 1972, Lennon declarou que estava sendo seguido pelas ruas por homens de ternos escuros e que carros suspeitos eram vistos em frente do Edifício Dakota, onde ele e Yoko moravam. Lennon suspeitava também que seu telefone estivesse grampeado e que sua correspondência, violada. O governo o chamou de paranóico e durante anos sustentou essa tese.

Nixon se reelegeu. Aconselhado por seus advogados, Lennon abandonou o pacifismo e quando, logo após conseguir o tão sonhado visto de permanência, em 1975, Lennon se calou. Abandonou as gravações e os shows. E também a vida pública, virando um ermitão do rock. Muita gente achou que ele tivesse feito um pacto com o governo de se calar em troca do visto. Será?

Seja como for, Lennon quebrou este acordo em 1980, quando voltou a gravar. E, por coincidência ou não, morreu neste mesmo ano, assassinado.

Mesmo após a morte do ex-Beatle, o FBI e a CIA constinuaram batendo na mesma tecla de que o ex-beatle estava vendo coisas. Mas no início dos anos 90, foram encontrados documentos que provavam o contrário. Pilhas de relatórios que o serviço secreto americano enviava mensalmente a Washington detalhando todos os passos e todas as atividades do autor de Imagine. O fato deu o que falar.
Esse trecho obscuro da história da música virou o documentário acima, de David Leaf and John Scheinfeld, que estreou nos cinemas americanos em setembro de 2006 - ainda inédito por aqui - e virou livro, Gimme Some Truth: The John Lennon FBI Files by Jon Wiener - ídem. Ambos trabalhos foram baseados nos tais documentos secretos da polícia federal americana, que agora caíram na boca do povo, pois a maravilhosa web permite que você os confira aqui.
Lennon deve estar rindo muito.

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domingo, agosto 19, 2007

O Silêncio vale ouro





"- Nenhuma força será capaz de impedir que o Governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E para isso podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas"






Jornal do Brasil, 14 de março de 1964.






O presidente João Goulart em seu famoso discurso na Central do Brasil, perante multidão calculada em 130 mil pessoas e ao lado de sua espôsa Sra. Maria Teresa, na noite de 13 de março de 1964. Dezoito dias antes do golpe militar que o derrubaria.



Essa foi pior do que:






"Tudo bem. Esse grupo não tem futuro mesmo."



Pete Best, primeiro bateirista dos Beatles, ao receber a notícia da sua substituição pelo Ringo, nos primórdios da banda.






ou






"Esse grupo vai subir tão alto quanto um Zeppelin de chumbo."



O sacana Keith Moon, bateirista do The Who, se justificando ao sugerir um nome para o recém-formado grupo do amigo Jimmy Page, Led Zeppelin.



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