Os Sem-noção
ELA: Tá.
ELE: Mas quando eu chego você já está dormindo...
ELA: Olha, eu já sei qual vai ser o papo. O seu negócio é grana, você quer dinheiro...
ELE: Você está insinuando que só estou contigo por dinheiro? Você sabe que não é isso.
ELA: Pior é que não sei não. Você só me procura pra me pedir dinheiro.
ELE: Tudo bem. Eu ando precisando. Mas não sou nenhum &*@#$!.
ELA: Estou começando a achar que é.
ELE: Não diga isso. Você sabe que é recompensada pela grana que me dá.
ELA (rindo): Será?
ELE: Me espere acordada hoje à noite eu te mostro.
(Beijos)
Este diálogo até poderia, mas não está em nenhum dos meus livros e nem em uma das minhas peças. Foi ouvido por mim e outras pessoas esta semana na fila única de um caixa, de uma drogaria, em pleno Centro do Rio.
Vou fingir que sou moderno:
As pessoas não estão sofrendo de superexposição em fase terminal, afinal, em relação ao caso acima, todo casal precisa discutir sua relação. Se for numa fila de drogaria, melhor ainda. Entre pacotes de fraldas, Prestobarbas, vicvaporubis e sabonetes Niveas é muito mais romântico!
Marcadores: Vida moderna
3 Comments:
Ahahaha...não acredito nisso!!
O Povo anda sem noção de ridículo, isso sim.
Bisous.
Já foi o tempo em que o homem sabia ganhar dinheiro honestamente.
Que delícia ver o meu Rio em fotos tão poéticas...sobretudo quando se está morando em São Paulo.
Beijocas, Rostinhos Bonitos.
Postar um comentário
<< Home